Eu quero adormecer e acordar quando voltares. Por isso já sabes: despacha-te. Não me faças esperar muito mais tempo... Não vá eu ficar velha, cansada, esgotada. Não vá eu gastar-me em saudades. Não vá o peito sair-me pela boca.
Eu vou agora deitar-me e esperar. Eu sei que virás. Só não demores muito mais. A minha reserva de sonhos está por um fio.
Eu vou agora deitar-me e esperar. Eu sei que virás. Só não demores muito mais. A minha reserva de sonhos está por um fio.
Esperar será sempre também uma virtude.
ResponderEliminarVontade não me falta, e espero e desespero por acreditar nos sonhos, nas (im)possibilades, no impulso em que me precipito. E antes que a saudade me corroa enquanto me desgasta preciso despachar-me no acordar desta dormência que teima e me faz esperar há tanto tempo por não te despachares, não vá velho, cansado e esgotado esquecer-me e pela boca, pelo peito esvair-me por um fio. SEMPRE...
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